Homossexual e Comunista: há 30 anos atrás, condenado!

Atualmente, os defensores da comunidade LGBTI, dos negros e das mulheres, são, majoritariamente, socialistas. No entanto, algo que hoje é uma unanimidade, não seria tão comum antes do século XXI. Para muitos, essa contrariedade ideológica causaria um enorme espanto. A esquerda revolucionária, tão marcada pela incessante luta pelas causas sociais – mascarando a busca pelo poder -, foi a principal perseguidora das minorias nesse período. Historicamente, as ações socialistas mostram que a defesa das minorias, pauta da qual se apropriaram nas últimas décadas, foi justamente o contrário das pregadas pelos comandantes desse espectro político. Para os socialistas revolucionários, afinal, algumas mortes não seriam tão relevantes perto do sucesso da revolução, da supressão moral burguesa e do estabelecimento de um regime comunitário.

O Século XX – período em que as revoluções socialistas foram vitoriosas e influenciaram o mundo – pode trazer diversos exemplos desse preconceito. Líderes como Josef Stalin, Mao Tsé-Tung e Ernesto Che Guevara consideravam o homossexualismo como uma deturpação moral, um desvio de conduta gerado pelo pensamento pequeno-burguês, resultado da cultura de mercado da sociedade capitalista. Abertamente, o homossexual era perseguido e tratado como indivíduo defeituoso – era, inclusive, tratado junto com portadores de deficiências reais. No regime cubano, as minorias eram enviadas aos campos de concentração de trabalhos forçados, com o objetivo de reconduzi-los à mentalidade revolucionária. Também constava no Código Penal da URSS, por exemplo, que a sodomia – como eram definidas as relações entre pessoas do mesmo sexo – era considerado crime hediondo. Esses casos, uns mais específicos dos que os outros, retratam que a defesa das minorias não passava de discurso de manipulação de massas.

Em contrapartida, alguns socialistas defendem que a autocrítica feita por Fidel Castro quanto à perseguição aos homossexuais seria suficiente à isenção. No entanto, por exemplo, teriam classificado como oportunismo se Hitler, antes de sua morte, houvesse pedido perdão aos milhões de judeus executados. O reconhecimento dos erros, mesmo que honesto, ainda não é suficiente para justificá-los. Num contexto nacional, se é unanimidade que os militares brasileiros não merecem perdão pelos crimes cometidos contra a humanidade, por quais motivos os socialistas latino-americanos mereceriam?

Prosseguindo, ao verificar em quais regiões do globo os direitos e as liberdades das minorias conseguiram maiores proporções, a resposta não surpreende. Majoritariamente, ocorreram em países democráticos liberais na Europa Ocidental, na Oceania e na América Anglo-Saxônica. Conforme a imagem abaixo, é exatamente nesses países, representados pelas cores azul e azul-marinho, que as minorias conseguiram maiores liberdades. Não obstante, torna-se pertinente citar o exemplo chinês, que, ao tornar o país economicamente mais livre, aumentou as liberdades sociais. Em contrapartida, os países que mais reprimiram os direitos das minorias, como a Líbia e o Irã, são governados por regimes socialistas que apresentam grandes contradições entre os seus discursos e a prática, manipulando a ética conforme os próprios interesses.

mapa

Indubitavelmente, o respeito às minorias e ao indivíduo foram florescidos nos ambientes em que a liberdade se afirmou como direito essencial. Nessa perspectiva, o fortalecimento aos direitos naturais – vida, liberdade e propriedade privada – garantiram melhores qualidades de vida e igualdade às minorias, baseado na força do individualismo e na rejeição aos princípios coletivistas, que oprimiam os grupos subjugados e os apontavam como causadores das tragédias que a “população de bem” sofria. Na Alemanha, os dominados foram os judeus; em Cuba, os opositores aos yankees; na Rússia, os burgueses. Em qualquer regime autoritário, comunista ou conservador, é inevitável que alguma classe, contrária àquela que detém o poder, seja subjugada pelas mãos do grupo dominante. Atualmente, cabe, então, aos militantes socialistas uma profunda autocrítica ao redor desses fatos. Cabe, também, aos homossexuais defensores de Ernesto Che Guevara refletirem que, se morassem em Cuba na Era Che, já teriam sido fuzilados em algum paredón qualquer.

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