Semana passada a Câmara de Comércio Internacional revelou em estudo feito com os países do G20 que o Brasil é a economia mais fechada dentre os países do bloco. Conseguimos a gloriosa façanha de perder pra Argentina e a Índia, por exemplo.
A Uber faz bem mais do que tirar emprego dos taxistas (o que pode, por ventura, ocorrer se estes não aprenderem a competir nesse novo ambiente concorrencial). A Uber gera empregos para aqueles que agora podem empreender através da oferta do serviço de transporte de pessoas em seus carros.
Que os bancos lucram muito no Brasil ninguém questiona. No entanto, é esse o caminho? Em uma sociedade pouco poupadora, produtiva, em recessão e em queda brusca nos investimentos tributar ainda mais os bancos funciona?
Pouco menos de um mês atrás um livro – pasmem – de economia (O Capital no Século XXI) do francês Thomas Pikkety atingiu a lista dos mais vendidos no site da empresa de varejo digital Amazon. Não demorou muito para o mesmo ser aclamado academicamente nos EUA por Paul Krugman e seus seguidores. A despeito […]
Um dos maiores (entre vários) engodos acerca do verdadeiro funcionamento do capitalismo atrela a este um intrínseco e inexorável caminho em direção a crises cíclicas e sistêmicas. Tais crises – dizem os detratores – apenas concentram as rendas e geram mais injustiças. O marxismo prega ao capitalismo uma incapacidade insuperável de evitar crises de superprodução. […]
É perfeitamente possível privatizar e piorar. Porém, é improvável desestatizar e não melhorar.[1] Uma das críticas recorrentemente feitas ao capitalismo o atrela a inerente concentração de mercado. Segundo tais delatores (normalmente a mesma turma hilária de sempre) alguns setores produtivos da economia inevitavelmente precisam ser regulados (pelo governo claro) para que não culminem na formação […]
Uma ação de cartel, se ela for voluntária, não pode agredir a liberdade de competição e, se ela se provar rentável, ela beneficia em vez de prejudicar os consumidores.[1] Um dos argumentos mais difundidos pela mainstream economics reside nas inerentes falhas de mercado que justificam – teoricamente – a regulação e/ou intervenção econômica. Segundo tal […]
No âmbito das ciências sociais provavelmente nada gerou maior revolução mental e ideológica do que a teoria da formação e exploração do capital perante o trabalhador, originalmente proposta por Karl Marx. Atualmente nas Ciências Econômicas – a despeito das demais ciências sociais – as proposições ditas marxistas não prosperam mais com tanta força por dois […]
Desde o início do ano estamos acompanhando uma verdadeira crise – essencialmente na capital gaúcha – nos ditos serviços essenciais à população: água, energia elétrica e transporte público (ver aqui, aqui e aqui). Um dos mitos mais difundidos acerca do capitalismo e dos problemas do livre mercado é que estes quando combinados, normalmente, levam-nos aos […]
Essa semana os técnicos do Banco Central confusos e preocupados com a teimosia da inflação brasileira em não se arrefecer, decidiram subir em 0,5% a taxa básica de juros da economia (Selic) que chegou ao patamar de 10,5% em termos nominais. Trata-se da maior taxa de juros real do mundo. Foi o que bastou pra […]