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A presidente Dilma Rousseff em mais uma clara demonstração de que não entende absolutamente nada de processo de mercado afirmou – em entrevista nessa quarta-feira no Palácio em que habita – que a Uber “tira emprego dos taxistas”.
Isso na verdade não é nada surpreendente dado o histórico de pitacos econômicos da presidente e pela forma como ela escolheu e conduziu a economia do país para o precipício atual.
A Uber faz bem mais do que tirar emprego dos taxistas (o que pode, por ventura, ocorrer se estes não aprenderem a competir nesse novo ambiente concorrencial). A Uber gera empregos para aqueles que agora podem empreender através da oferta do serviço de transporte de pessoas em seus carros.
Além disso gera empregos (seja lá onde eu for) no processo de manutenção e aperfeiçoamento do aplicativo. Estimula a capacidade de empreender de novos possíveis concorrentes pra Uber e por aí vai.
É só na mente confusa e de soma zero da presidente da República que a Uber tira emprego de alguém. A Uber (sem querer) está apenas ensinando aos taxistas que o capitalismo não é feito para o empresário. Ele se destina aos consumidores! E os empresários que tiverem a benéfica audácia de tentar ofertar acertadamente o que os consumidores querem lucrarão com isso.
Mas esse processo de competição não é fácil. Ser o escolhido dos consumidores exige coragem para se arriscar e massa cinzenta para acertar e ofertar precisamente o que os consumidores desejam. Ser um bom empreendedor está longe de ser fácil!
Já ser um “empresário” que pede proteção do governo e exige regulamentação do aplicativo (como a presidente sugeriu) já é bem mais fácil. Você escapa da concorrência e lucra alto. Quem não quer esse arranjo?
Mas isso não é capitalismo. Isso beneficia alguns empresários em detrimento do consumidor que terá acesso mais caro e de menor qualidade a um serviço tão importante como o transporte automotivo de pessoas.
A Uber trouxe concorrência, melhorou e tornou mais barato o serviço de táxi. Já a presidente trouxe inflação, recessão e desemprego para o país. É uma pena que a Uber não desempregue a Presidente da República também!