Por Paulo Costa Fuchs
Crescendo em Porto Alegre nos anos 90, no sul do Brasil, eu estava a milhares de quilômetros de um país de língua inglesa (Com exceção das Maldivas). Ainda assim, eu tinha aulas de inglês na escola. Como muitas crianças de classe média da minha idade continuam a fazer hoje, eu também tinha aulas complementares de inglês em uma escola de línguas.
Nós devemos questionar, por que tantos pais, como os meus (felizmente) estavam interessados em meu aprendizado desta específica língua estrangeira. De fato, meus pais estavam tão preocupados com a habilidade minha e de meu irmão de falar fluentemente esta língua, que nossa família viveu fora por um ano, em Maryland/EUA. Mesmo tendo participado de todas aquelas aulas, eu não era fluente em nenhum sentido, o que tornou meu primeiro dia de aula lá, aos nove anos, uma experiência intimidadora. Depois de alguns meses, eu estava falando como qualquer garoto americano.
Esta experiência foi fantástica para mim em vários sentidos. Tendo nascido em um país em desenvolvimento, foi algo que me fez abrir os olhos. Eu entendi que tinha algo completamente diferente no modo em que o Brasil e os EUA funcionam. Aprender inglês me mostrou um mundo completamente diferente, e com a propagação da internet, eu me beneficiei imediatamente, podendo navegar em sites internacionais, diferentemente deu meus amigos que não falavam inglês.
Depois de um tempo, após me formar na faculdade, a internet já estava enorme, e o Youtube conectava o mundo de uma nova forma. Este acesso moldou meu pensamento político, minhas influências, os livros que eu lia, tudo. Não me entenda mal, eu ainda consumia muito conteúdo pela minha língua nativa (Português), mas não era tanto quanto em Inglês. Só a diferença entre o número massivo de pessoas produzindo conteúdo em ambas as línguas mostra uma diferença avassaladora ( 60% vs 0,9%, de acordo com a W3tech, uma companhia de serviços digitais)
Hoje, minha empresa de consultoria está encarando um mundo que mudou tanto devido à pandemia e se perguntando: Por que não vendemos para mercados que pagam em Euros ou Dólares, ao invés do miserável Real brasileiro?
Enquanto a crise do Covid-19 batia, governos ao redor do mundo adotaram uma política monetária expansionista, adicionando $19,5 trilhões para a dívida mundial, de acordo com a Bloomberg. Isto levou à desvalorização de todas as moedas pelo mundo, o que significa que os portadores destas moedas estão perdendo seu poder de compra com elas. E quanto pior for sua economia, mais você vai sentir a depreciação.
Por isso, posicionar minha companhia para vender para o mundo é a melhor coisa que eu posso fazer, para ganhar com a melhor a moeda pela qual eu posso ser pago (eu aceito bitcoin), enquanto tenho meu custo de vida cobrado em Real brasileiro. Por exemplo, o câmbio atual entre a moeda brasileira e a americana é de 5 reais para 1 dólar.
Para isto acontecer eu preciso estar com minhas habilidades de inglês em dia, mas também preciso exibir minhas credenciais. Por estes motivos, eu sou estudante do Hayek Global College em seu MBA Global. Se você fala fluentemente a língua, e está interessado no assunto, eu te convido a me contatar para aprender mais sobre em paulo@proteusassociados.com.br