Ben Shapiro, comentarista político norte-americano, fez uma interessante análise sobre as eleições presidenciais americanas em 2012[1]. Para ele, a eleição foi decidida com base nas poucas informações que a população em geral detinha sobre os candidatos, as quais advinham basicamente das visões que lhes foram apresentadas pelas respectivas campanhas.

Essa seria a forma que Mitt Romney, candidato do Partido Republicano, apresentou Obama: Barack Obama é uma boa pessoa, bom chefe de família, alguém que acredita na Constituição mas a aplica de forma errônea, ou seja, um homem que não é bom em ser Presidente. Good guy, bad president.

Essa foi a forma que Obama, candidato pelo Partido Democrata, apresentou Romney: Esse cara é a pior pessoa desde Mussolini. Ele odeia mulheres, e está louco para poder demiti-las. Esse é um cara que amarra cachorros em cima de um carro. Esse homem quer aprisionar todos vocês. E, se ele pudesse, ele gostaria de demitir você dois anos antes de sua mulher ser diagnosticada com câncer e morrer, para que você pudesse perder o plano de saúde e então ele pudesse lucrar com essa tragédia.

Parece irreal tal descrição, mas o Saturday Night Live, um dos principais shows de comédia da rede NBC (historicamente associada com o Partido Democrata), apresentou no ano de 2012 uma série de quadros de humor que mostravam uma pessoa vestida de Mitt Romney, de fato, fazendo essas coisas. Qualquer influência que você possa pensar que a mídia brasileira exerce na nossa população é fraquíssima quando comparada com o que a esquerda americana faz através de seus sitcoms.[2]

Mas não é só nos EUA que o bullying é a tática covarde usada pela esquerda. Ele é um legítimo pré-conceito usado para afastar qualquer discussão mais séria. Sofremos ataques desse tipo a todo tempo quando levantamos bandeiras liberais. Ou, ainda, quando simplesmente ocorre uma divergência com o que o marxismo cultural impõe.

Com essa situação em mente, elegi os cinco mais frequentes bullings que liberais enfrentam no Brasil.

01 – Você quer cortar o tamanho do governo porque odeia ajudar os mais pobres.

Quem sabe essa seja a mais clássica ouvida por liberais por todo o Brasil. Para eles não há outra alternativa: a única razão porque queremos diminuir impostos, cortar gastos inúteis, gerar produtividade e criar mais riquezas é porque odiamos pessoas mais pobres.

O que é uma pessoa pobre? Se compararmos com os países verdadeiramente capitalistas, a maior parte da população brasileira, e dos liberais, são claramente pobres. É realmente verdade que os liberais são os mais abastados da sociedade? Onde se insere a Esquerda Caviar?

Fato é que, se analisarmos por um espectro internacional, a maioria esmagadora de nossa população será considerada pobre. Claro que isso não será verdade se você acredita nos critérios de classes feito pelo atual governo.

Mas a questão transcende esse ponto, porque esse bullying existe por causa de uma imbecilidade absurda: pessoas que acreditam que governos (de preferência os esquerdistas) podem acabar com a pobreza.

Não estou dizendo que eles não querem acabar com a pobreza, o fato é que eles não podem acabar com a pobreza, pois é economicamente impossível. O Estado não produz nada, tudo o que ele tem é necessariamente retirado da própria população. Achar que ele pode tornar a população pobre em rica somente redistribuindo renda, é como achar que alguém pode sair do fundo de um poço puxando seu próprio braço.

Além das consequências (im)produtivas que a redistribuição de renda ocasiona (precisamos de exemplos além do fracasso da União Soviética, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte e outros 20 países? Sendo esta última, diga-se de passagem, onde grande parte da população passa fome em meio a terras com potencial de produção), não se precisa nem mencionar que as evidências estatísticas apontam que a liberdade econômica – princípio norteador da redução do governo – é a razão que mais tirou pessoas da pobreza na história da humanidade.

Sim, reduzir impostos, cortar gastos governamentais, e desregular a economia ajuda mais as pessoas pobres do que qualquer medida social imposta pelo governo. Precisamos lembrar qual classe social sofre mais com a inflação?

LiberdadeEconomicaRendimentoPerCapita
Nota-se a curva exponencial que se desenha entre os fatores

Nesse gráfico pode-se notar a gritante relação entre pobreza e liberdade econômica. As evidências vão bem além[3], mas é interessante notar que os covardes possuam ignorância absurda no que se trata de política internacional. Não é necessário todos esses dados para notar que existe menos pobreza no Canadá, e não no Brasil. Na Coréia do Sul, e não na Coréia do Norte. Em Hong Kong, e não em Cuba. Qual o problema deles?

02 – Você quer acabar com as escolas públicas porque não quer que pobres sejam educados.

Esse ataque sempre vem seguido de um outro: você é um hipócrita por ser um liberal e estudar em uma Universidade Pública.

A ignorância, novamente neste caso, começa pelo fato de que os agressores jamais – sequer – se perguntaram porque os liberais são a favor do ensino privado. O máximo que alguns conseguem rascunhar é “porque eles acham que tudo que é público é ruim”. Bem, não é (só) essa a questão.

A necessidade do ensino privado gira em torno de uma palavra chave: liberdade. É inacreditável que as pessoas não enxerguem o caráter notadamente fascista da existência de um sistema todo público de educação. Ignorantes históricos aqueles que se esquecem a forma como Hitler e Mussolini chegaram ao poder, e puderem impor suas ideologias pela Europa Ocidental.

Mais do que isso, o fascismo apresenta-se gritante com a simples ideia de que seria ‘ok’ que um governo controlasse o que as pessoas deveriam estudar, como deveriam e onde deveriam. Onde estariam as mais importantes descobertas científicas dos últimos séculos caso os governos mantivessem sob seu estrito e ditatório controle o meio acadêmico? Einstein não revolucionou a física sob as ordens de um burocrata.

As melhores Universidades do mundo, notadamente o atual Top Ten, não estão sob o domínio e propriedade de governos. O princípio da liberdade acadêmica, essencial para o avanço da ciência, está firmado nos documentos relacionados à primeira universidade da humanidade, em Bologna (Itália), no que ficou conhecido como Constitutio Habita. Se hoje já vemos o MEC escancaradamente doutrinar nossos alunos e promover suas agenda marxista, imagine se tivéssemos o controle total da educação por parte do Ministério. Independente de ideologias, seria uma possibilidade real de tirania.

O que os liberais querem é que os mais pobres tenham a mesma liberdade de escolher educação do que os mais ricos. Não existe um tipo de educação que serve para todos.[4] Essa é a razão pela qual a educação deve ser privada: para que a liberdade e a ação humana deem diferentes opções para diferentes pessoas. Nesse cenário, liberais como Milton Friedman propõem programas de vouchers (bolsas), dando oportunidades de verdade para aqueles financeiramente prejudicados, para que possam escolher (junto com suas famílias) a educação que querem ter.

A acusação de que seria hipócrita para um liberal estudar em uma Universidade Pública é tão ridícula quanto ignorante. Primeiramente, não existe universidade livre no Brasil. A regulação opressora do MEC controla direta e indiretamente todos os estudos à nível superior. Sem contar que todos pagamos uma carga tributária estrondosa. Mas essas não são a questão principal.

O que define a ignorância gira entorno de aspectos econômicos. A maioria dos estudantes liberais no Brasil não estudam em universidades públicas por opção, mas pela macrocondição imposta pelo governo, uma vez que eles estão, no que eu chamo, de public fence.

É fato incontroverso que a maior parte da classe “média” brasileira (nos critérios do governo) está em uma área de possibilidade de consumo que permite que pague uma escola particular, mas não uma universidade privada. E isso ocorre por duas razões – ambas criadas pelo governo.

A primeira puxa os estudantes pra baixo: a alta carga tributária diminui drasticamente a renda da população, acabando com a criação de riquezas; com a inflação, o governo talha as pessoas mais humildes e pulveriza seus poderes de investir em educação.

A segunda empurra as universidades pra cima: também em razão da alta carga tributária, as mensalidades ficam mais caras, e a regulação do MEC impede a livre concorrência, o que ocasiona na elevação do preço e na baixa disponibilidade de diversificação e qualidade, sem contar na inflação corroendo os salários dos professores.

 03 – Você é a favor do direito à propriedade porque, para você, a justiça só deveria servir à “elite”.

Talvez este ataque fique mais restrito ao ambiente jurídico, mas é tão comum quanto refutável.

Há duas semanas eu trouxe essa questão quando o jurista José Afonso da Silva classificou o direito à propriedade como algo de “elite”. Eis o que comentei à época:

Bem, o Brasil não possui sua família Rockfeller, então quem seriam esses poderosos que de fato ganhariam com o direito à propriedade? Seriam aqueles que deixariam de serem retirados de suas casas em razão da Copa do Mundo, caso tivessem direito à propriedade? Ou seriam os pequenos agricultores, do norte do nosso Estado (Rio Grande do Sul), que estão à mercê das demarcações discricionárias da Funai? Em quais países você acredita que as camadas mais humildes da população possuem maior qualidade de vida e, acima de tudo, maior chance de mobilidade social?”

Mas fica mais fácil ainda ver a apelação que é essa ofensa, quando analisarmos o mapa abaixo:

Países em verde representam maior preservação do direito à propriedade, em oposto aos destacados em vermelho-roxo. Em qual deles você acredita que os mais pobres vivem melhor?
Países em verde representam maior preservação do direito à propriedade, em oposto aos destacados em vermelho-roxo. Em qual deles você acredita que os mais pobres vivem melhor?

Normalmente o que leva à essa conclusão leviana deles vem da preferência em se usar uma indução, em detrimento de uma dedução. Liberais analisam o grande cenário, e concluem que existe uma relação entre o direito à propriedade e a diminuição de pobreza, deduzindo então que o mesmo é algo positivo. Esquerdistas usualmente pegam uma situação particular com apelo social (premissa menor), e induzem à conclusão mais ampla que desejam, geralmente incorrendo na falácia de generalização apressada.

04 – Você é contra as cotas porque você é racista.

Esta ofensa em particular está mais em voga desde que o Congresso aprovou uma lei que acaba com a autonomia das Universidades, obrigando-as a prover cotas na quantidade de 50% das vagas disponíveis.

De acordo nossos agressores, não somos contra as cotas porque as consideramos ineficientes e mal direcionadas ao problema principal. Para eles, somos contra elas porque somos racistas, pessoas horríveis que só querem ver o sofrimento sobre a terra.

Além dos estudos realizados pelos economistas Thomas Sowell e Walter Williams que demonstraram que as cotas raciais falharam em seus objetivos em todas as experiências sobre a Terra (em especial deve-se notar as tentativas na Índia, Malásia, Sri Lanka, Nigéria e EUA)[5], relevando inclusive que mais afrodescendente ascenderam à classe média nos cinco anos anteriores às iniciativas nos EUA do que depois, tem-se o inevitável fato que tal sistema não diminui o racismo que existe em nossa sociedade.

Como disse Ron Paul: a intolerância, em sua essência, nada mais é do que um distúrbio moral, e é impossível mudar a alma e o coração das pessoas simplesmente aprovando mais leis e mais regulamentações.[6]

Morgan Freeman deu uma importante lição sobre racismo, quando notou que a própria classificação e nomeação de raças dificulta a resolução do problema[7].  Mas ele não é um expert qualificado para fazer tal avaliação.

Cotas são um ato drástico, que viola o direito de outrem para beneficiar determinado indivíduo. Em uma sociedade ideal nenhum direito seria violado por nenhuma razão. Mas não vivemos em uma sociedade perfeita.

O problema é o seguinte: essa é mesma a única solução humanamente possível para o problema, que justificaria a admissão e institucionalização da violação dos direitos de alguém? Não existe mesmo uma outra saída para o problema em questão, sem que tenhamos que prejudicar outrem? Que tal melhorarmos a educação básica? Que tal mudarmos o mérito elegido pelas Universidades? Que tal lermos Friedman e entendermos da importância da escolha da educação (liberdade) para uma sociedade melhor e mais justa?

05 – Você é a favor do mérito só porque é privilegiado e não se importa com os que possuem menos condições de competir.

Caso seu agressor seja irredutivelmente contra o mérito, ainda que todas as suas ações humanas sejam baseadas nele, ele jamais conseguirá tirar a faixa da ignorância sem reconhecer que indivíduos tem interesses próprios.

O que é mérito afinal de contas? Meritum pode ser entendido como o reconhecimento por uma conquista. É importante notar que a questão da meritocracia é espontânea. Seres humanos estão, a cada segundo de suas vidas, escolhendo o que julgam ser melhor para si.[8] Vale notar que essa escolha é sempre racional, ainda que não seja sempre sensata.[9]

O processo de eleição da melhor opção em si é espontâneo. O que o Estado faz é cortar isso, e daí nascem todos os problemas sociais, sem exceções.

A concorrência, bastião do mérito, fez historicamente que muitos produtos que antes eram inacessíveis para a população mais carente, passassem a ser algo de seu dia-a-dia. Antes da Revolução Industrial, a Inglaterra vivia em situação muito pior que a Índia em 1930. A fome devastava a população.[10] Não só o advento do capitalismo possibilitou uma melhora na condição de vida das massas sem precedentes, como também é responsável pela própria sobrevivência dessas pessoas.

Finalmente, as dúvidas levantas por Ludwig Von Mises, na sua obra ‘As Seis Lições’, são mais do que suficientes para demonstrar a importância do mérito para as pessoas menos abastadas:

“Sabe que a população deste planeta é hoje dez vezes maior que nos períodos precedentes ao capitalismo? Sabe que todos os homens usufruem hoje um padrão de vida mais elevado que o de seus ancestrais antes do advento do capitalismo? E como você pode ter certeza de que, se não fosse o capitalismo, você estaria integrando a décima parte da população sobrevivente? Sua mera existência é uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à própria vida.”

Conclusão

Fica evidente que, analisando-se os ataques acima, todos eles emergem, de maior ou menor forma, da ignorância de seus agressores. Mas por que ocorre essa ignorância? Mais importante: por que qualquer pessoas que discorda das opiniões deles imediatamente é assumido como de baixa moral? Por que eles preferem te chamar de estúpido, racista, elitista, etc., do que de fato argumentar e analisar os fatos em questão?

Uma hipótese pode ser o que Ben Shapiro chama de Síndrome de Pauline Kael.[11] É inegável que grande parte dessas pessoas convivem em um ambiente que todos concordam uns com os outros, em torno desses assuntos, e eles fazem isso substancialmente por um longo tempo. Assim, quando eles encontram alguém que discorda deles, esta pessoa automaticamente é classificada com todos os piores adjetivos conhecidos pela humanidade.

Fato é que esse bullying tem produzido o efeito desejado. Faz-se necessário romper esse cenário agressivo. Muitos não aceitam a agenda coletivista e fascista que tem sido imposta a nós. Para Ben Shapiro, ao enfrentarmos esses bullies (agressores), precisamos beat them twice as hard – bater de volta duas vezes mais forte.

Eles não querem “democratizar a mídia”; querem censurá-la ao estilo Cubano. Eles não querem “tolerância religiosa”; querem a extinção da religião, nos termos marxistas. Eles não querem diversidade de opiniões; querem a censura do estado socialista. Eles não querem democracia; querem o poder irrestrito e eterno. Eles não querem “ajudar aos pobres”; querem parecer que estão ajudando, alterando dados (como tem sido feito), para dar a ideia geral de que isso está ocorrendo.

Bullying político é uma forma covarde que atenta à democracia e impede a troca de ideias, um verdadeiro terrorismo ideológico, usado inclusive pela Al Qaeda. É uma arma dos fracos, não diferente da censura de imprensa que a esquerda usa sempre que se estabelece no poder, vide Cuba, China, Coreia do Norte, e – recentemente – Argentina.

Não nos esqueçamos: eles querem ficar no poder para sempre. Em uma democracia sem pobreza, ninguém vota em marxistas.

Socialism is a philosophy of failure, the creed of ignorance, and the gospel of envy, its inherent virtue is the equal sharing of misery. (Winston Churchill)

Geanluca Lorenzon é graduando em Direito pela UFSM e competidor premiado em Direito Internacional. Escreve todos os sábados para o site do Clube Farroupilha.

As informações, alegações e opiniões emitidas no site do Clube Farroupilha vinculam-se tão somente a seus autores.


[1] Para conhecer mais do trabalho do conservador Ben Shapiro, recomenda-se a obra Brainwashed: How Universities Indoctrinate America’s Youth (ISBN 0785261486). WND Books: 2004. Parte interessante de suas ideias está disponível no YouTube, tendo alguns vídeos sidos traduzidos para o português, com destaque para este: http://www.youtube.com/watch?v=fkSy7IqrPxk

[2] Nesse sentido, recomenda-se Primetime Propaganda: The True Hollywood Story of How the Left Took Over Your TV (ISBN 0062092103)

[4] Gritante também é o fascismo presente na proposta educacional do Senador Cristovam Buarque, tentando criar uma rede de escolas toda sob o poder do governo federal. Hitler teria inveja do poder que essa “federalização da educação básica” daria a quem estivesse no poder. Ver mais em http://www.youtube.com/watch?v=VCrybS_h9n4

[5] O trabalho do economista Thomas Sowell é vasto nessa área. Recomenda-se a obra Afirmative Action Around the World: An Empirical Study, disponível no link http://fawjournal.net/public/Affirmative_Action.pdf

[6] Importante notar que Ron Paul foi candidato à nomeação republicana em diversas ocasiões, tendo sido uma das cabeças do Tea Party. Um de seus artigos traduzidos está disponível no seguinte endereço http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=189

[7] Link da cena, parte do programa de esquerda americano 60 Minutes: http://www.youtube.com/watch?v=l7t1Q6PE4ds

[8] Para Mises, a ação humana é comportamento propositado. Também podemos dizer: ação é a vontade posta em funcionamento, transformada em força motriz; é procurar alcançar fins e objetivos; é a significativa resposta do ego aos estímulos e às condições do seu meio ambiente; é o ajustamento consciente ao estado do universo que lhe determina a vida.

[9] Sobre as ações de auto-interesse humano, e suas razões, ver Economic Freedom, Human Freedom, Political Freedom ISBN 1-883969-00-X (1992) e a bibliografia de Ludwig von Mises em geral.

[10] Mises, em sua obra ‘As Seis Lições’, estima que “na Inglaterra do século XVIII, o território só podia dar sustento a seis milhões de pessoas, num baixíssimo padrão de vida.  Hoje, mais de cinquenta milhões de pessoas aí desfrutam de um padrão de vida que chega a ser superior ao que desfrutavam os ricos no século XVIII.  E o padrão de vida na Inglaterra de hoje seria provavelmente mais alto ainda, não tivessem os ingleses dissipado boa parte de sua energia no que, sob diversos pontos de vista, não foram mais que “aventuras” políticas e militares evitáveis.”

[11] Pauline Kael foi uma jornalista americana que escrevia para o The New Yorker, e que declarou em 1972 um statement de grande repercussão, “How could Nixon have won? Nobody I know voted for him“, em referência à vitória avassaladora de Nixon naquele ano.

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